Comecei a ler este livro um bocadinho a medo, fruto de algumas opiniões
que fui recolhendo, aqui e ali. Houve mesmo quem não conseguisse chegar ao fim
após a leitura de 100 páginas.. Fico sempre desconfiada quando alguém
não consegue acabar de ler um livro, porque normalmente isso é sinal de
que há qualquer coisa de errado (com o livro, claro, não com o leitor).
No
entanto, gostei. É uma daquelas histórias que reconforta a alma por a
história nos ser tão familiar. De início parece que é tudo muito banal e
superficial, mas as raparigas, a ilha e a história vão ganhando corpo e
de repente também nós já passamos todos os Verões na Vineyard com
Caitlin e Victoria.
Ao longo dos capítulos vão-nos sendo
revelados os pensamentos mais íntimos dos vários intervenientes - dos
pais das raparigas, da avó e da tia, mas também dos irmãos e dos
(vários) rapazes e amigas. Este é um pormenor que me agradou imenso
porque nos dá um ponto de vista totalmente diferente do da protagonista
(seja ela Caitlin ou Victoria).
Gosto muito destas histórias biográficas, que vão acompanhando o crescimento dos personagens.
O
livro começa quando as raparigas tem 12 anos e acaba já elas passaram
dos 30 - e é o que faz sentido, tendo em conta o desfecho (que para mim
foi a parte de que mais gostei e que mais me surpreendeu).
✰✰✰✰ (4 em 5)
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